Estive gestando esta obra há alguns meses e finalmente ela veio à luz. Talvez seja a minha obra mais importante. Não pela música, orquestração ou técnica, mas por uma única razão: A MENSAGEM.
Creio que não haja nada que sintetize melhor o código moral de Jesus. Cada verso traz em si uma lição para uma vida inteira!
E certamente é um grande desafio, para nossa mudança de comportamento, de mentalidade, perante a vida. Quem consegue responder com Amor quando recebe apenas ódio?
Quem consegue realmente perdoar quando é ofendido?
Quem está disposto a compreender mais que ser compreendido?
“Pois é dando que se recebe”… quando a humanidade entender que tudo o que fazemos volta para nós, não praticará mais o mal…
“É morrendo que se vive”… esse é o grande desafio: a morte de nosso EGOÍSMO.
Fácil de falar; difícil de fazer.
Mas certamente possível!

Minha tia, Odete Dehn, grande artista, atriz da antiga TV Tupi, cantora de sucesso, bailarina, pintora, entre várias outras virtudes, foi a responsável por me iniciar na carreira musical.
Com apenas 15 anos de idade, em 1957, ela compôs uma canção falando da dor dos retirantes do norte e nordeste que se aventuravam a deixar a seca e a fome, buscando uma vida melhor nas grandes cidades, caindo em seguida em grande decepção na realidade das metrópoles.
A belíssima letra foi feita por sua mãe (minha falecida avó), Virgínia Colla.
Há alguns anos tive o prazer de orquestrar esta música e agora tive a honra de gravar a canção com o grande contra-tenor Renato Costa.
O resultado está neste vídeo que busca dar vida a esta história, que ainda hoje em dia é uma realidade no Brasil.

Novo vídeo para uma obra de 1999: